Dezenas de pessoas afirmam que foram lesadas por um homem que aborda interessados nos serviços do Detran, cobra taxas, passa os valores numa máquina de débito portátil e, de acordo com as queixas, teria acesso à emissão de documentos públicos. Um dos denunciantes, a estudante Maya Dourado, falou abertamente sobre o flagrante de estelionato que envolve o ex-presidiario Altenir da.Costa Taveras. Segundo ela, i rapaz usava boné do Governo do Acre e camiseta com a logo do departamento de transito. Assista acima.
Altemir se passava por intermediador da empresa CD Placas e abordava pessoas nas imediações do Detran da Avenida Nações Unidas. Ele saiu preso de lá, na terça-feira , véspera de feriado, após uma confusão que envolveu também dezenas de cidadãos supostamente enganados.
Os valores cobrados por ele caiam na conta da empresa. O proprietário, Dagoberto, ao ser questionado pela reportagem, disse que Altemir não tem qualquer vínculo com a CD Placas, mas admite que ele agencia clientes interessados nos serviços de despachante. O empresário diz que controla pessoalmente os pagamentos e encaminha os serviços contratados, sem prejuízo aos cidadãos.
Porém, as denúncias vc citam dezenas de casos em que os serviços não foram entregues, podendo haver envolvimento de outros despachantes.
“Estamos cientes da sutuacao. O Altemir nos devia por serviços não pagos e quitou está dívida conosco cm dinheiro repassado por outros clientes. Nós iremos reembolsar ou providenciar as placas pagas pela senhora Maya, por entender que a moça não tem culpa”, disse. “Desconhecemos outras situações semelhantes”, concluiu.
A diretora do Detran, Taynara Martins Barbosa, disse à reportagem que abriu investigação interna para apurar todas as denúncias
“Esse rapaz pode ter trazido problemas para alguns cidadãos que nos procuraram pedindo providências. A exposição desse fato é bom para alertar outros contribuintes e o Detran não compactua com ilegalidades. Daremos uma resposta à sociedade”, disse a diretora. Ela afirmou ainda que puxará as imagens de segurança para comprovar a denuncia de que Altemir usava roupa com inscrições do governo.