Acre “perde” cadeira de deputado para Pernambuco e dá passaporte diplomático a forasteiro

Até o pico da campanha eleitoral de 2022, o cardiologista Fábio Rueda “comparecia” ao Estado do Acre sazonalmente. O pernambucano era aguardado em datas pré-estabelecidas para realizar procedimentos cardíacos em ambientes hospitalares privados e públicos, mediante demanda – fruto de convênios legais. Viu brecha na carreira política e, atraído com a parceria do amigo pessoal e também médico Eduardo Velloso, aventurou-se na candidatura de deputado federal. O oftalmologista derramou milhões na, provavelmente, campanha mais cara por estas bandas, com efeito financeiro outorgado pelo irmão, curiosamente o número 2 do União Brasil nacional, que também determina quanto e a quem devia ser destinado a título de fundo partidário.

Velloso levou a melhor nas urnas, também às custas de programas assistencialistas voltados a pacientes pobres, e virou titular de uma das 8 vagas do Acre na Câmara Federal. Aquele que cuida do coração alheio precisou de contentar com a suplência, e teve que refletir muito sobre o abuso de poder econômico evidente àquela época. Buscou cooptar dirigentes do UB no interior, trazendo para si um apoio que, acreditava ele, lhe elegeria autoridade federal. O fracasso passou, não sem antes receber o consolo do amigo “oculista”. O acordo entre ambos foi sacramentado nesta quinta-feira (14), quando, enfim, ascendeu Rueda ascendeu á vaga após afastamento de Velloso, temporariamente, diga-se.

Rueda será deputado até 15 de março – não havendo até lá agendas oficiais do Congresso Nacional, que entre em recesso agora. Terá todos os benefícios e prerrogativas do cargo, incluindo o passaporte diplomático, estendido á esposa e filhos. Embora o documento tenha por finalidade a utilização para representação oficial do país no exterior, garantindo algumas condições diferenciais relativas à segurança e agilidade no embarque, não é esse o principal uso dado pelos parlamentares.

O documento diplomático concede alguns benefícios a seus portadores, como fila especial para embarque, dispensa de visto em alguns países e gratuidade na emissão. A emissão a parentes é legal e regulamentada pelo MRE. O Itamaraty informa, porém, que, em caso de viagens de férias a outro país, o passaporte diplomático não concederá “privilégios e imunidades”.

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