Os deputados Antônia Lúcia (missionária, controladora do complexo de comunicação Boas Novas) e Manoel Moraes (líder do governo na Aleac) expõem publicamente narrativas que somente a justiça deve apurar sobre o que seria uma grave violação aos direitos da criança e do adolescente. O segundo capítulo dessa briga – e provavelmente não será o mais estarrecedor – se evidenciou na manhã desta quarta-feira, horas após a parlamentar denunciar ter sofrido ameaças e citar um suposto episódio de pedofilia que teria ocorrido dentro da sua casa.
A nota de Moraes abre informações que correm em segredo de justiça. Ele aponta a deputada como alguém que teria forjado provas e comprado testemunhas para incriminar o próprio genro.
“Retirou as netas sorrateiramente da mãe e as levou para Brasília”, diz Manoel Moraes num trecho da nota.
Para Moraes, a deputada não aceita o pedido feito por seus advogados para arquivar o processo (por falta de provas). O parlamentar assegura que a a missionária é alvo de uma reclamação por parte da filha (mãe das crianças) junto às autoridades, inconformada pela atitude drástica da avó (levar as netas para sua casa, no Distrito Federal).
Fontes ouvidas pela reportagem ligadas á deputada, informaram que há provas “estarrecedoras” do suposto crime. “A babá das crianças é uma das testemunhas e o ato libidinoso narrado por ela na delegacia de polícia é de fazer chorar qualquer pai e mãe”.
O pai biológico das meninas reforça o rol de testemunhas contra o filho do deputado.
Pelo sim, pelo não, resta apurar as declarações de Moraes, segundo as quais o delegado do caso já teria pedido o arquivamento do processo.