O vigilante Antônio José Lima Rodrigues tenta localizar os responsáveis pela Agência de Viagens Safira, que tem duas filiais em Rio Branco. Ele pagou, via cartão de crédito, R$ 5 mil por passagem aérea no trecho Rio Branco-Itajaí, Santa Catarina. O cunhado deveria embarcar nesta quarta-feira, mas o bilhete não foi emitido.
A irmã do vigilante seguiu de ônibus, por ser mais barato, e chegou na cidade catarinense nesta madrugada. Ao chegar no destino, descobriu que o esposo não poderá encontrá-la. A hospedagem, que estava inclusa no pacote, também não existe.
“Liguei no hotel de lá, endereço informado pela agência de Viagens. Disseram que não foi feita a reserva. A minha irmã está com duas crianças sem saber o que fazer, longe de casa. Meu cunhado não vai mais por que a gente não consegue contato com eles”, disse o vigilante.
Ele conta que o cunhado, ao procurar explicações, soube que outras pessoas foram enganadas.
“A conta da agência no Instagram foi desativada e a loja está fechada”, afirmou.
Prints do diálogo com a responsável pela agência comprovam que José e sua irmã efetuaram o pagamentos exigidos pela agência.
Uma mulher que fala em nome da agência garantiu que o bilhete da passagem aérea seria emitido na última segunda-feira (18). Ela é cobrada pelo serviço, mas a funcionária da agência já não responde as mensagens.
A reportagem também tentou falar com a mulher. Ela mantém o logo da empresa como foto de perfil, mas não responde. A Safira atrai clientes com a marca “viagens, a única coisa que você compra e fica mais rico”.
O calote será comunicado à polícia e outras supostas vítimas devem fazer o mesmo.