O ex-presidente Jair Bolsonaro deve confirmar agenda em Rio Branco nos últimos dias de fevereiro. Um evento político é idealizado na surdina pelos senadores Alan Rick e Márcio Bittar e os deputados federais Eduardo Velloso, Roberto Duarte e Coronel Ulisses. Antônia lúcia apóia. Meire Serafim, ainda não.
O ex-presidente anunciaria a filiação do prefeito Tião Bocalom ao PL (Partido Liberal).
Bolsonaro se rende à perspectiva de poder gerada no Acre pelos senadores acreanos, que devem formar chapa majoritária em 2026 (governador e senador) e apostam no afastamento do governador Gladson Cameli (PP). Bittar e Rick acreditam em Bocalom no segundo turno, e também tentam, desde já, forçar o presidente nacional dos progressistas, Ciro Nogueira, a obrigar a vice-governadora Mailza Gomes a também apoiar a reeleição do prefeito da capital.
Mas Mailza e Alan, pretensos candidatos a governador em 2026, jamais estarão no mesmo palanque.
Os dois senadores e os três deputados federais adotarão o discurso de que “a direita precisa ser unificada na capital acreana”. O secretário Alysson Bestene, até então pré-candidato a prefeito, seria impiedosamente rifado, muito embora, no discurso, Alan, Márcio e os demais estejam propensos a dizer que ele, Alysson, seria o vice ideal.
Alysson será “intimado” a desistir, ou terá que vir “pelo beiço”
Eles não têm apoio do senador Sérgio Petecão, muito embora ele seja amigo do ex-presidente.