Manoel Pedro, o “Correinha”, que já presidiu a Fundação de Cultura Elias Mansour, no primeiro mandato de Gladson Cameli (PP), disse há pouco que não aceitaria assumir a Cultura na gestão do prefeito Tião Bocalom.
O diretor-presidente da Fundação Garibaldi Brasil foi exonerado pelo prefeito nesta terça-feira.
“Há muita especulação. Botaram meu nome em alguns quadrados. A gente tem que entrar pela porta da frente, não pela dos fundos”, ironizou. “Estou muito bem no governo e sigo com a missão assumida perante o governador”, afirmou. Correinha é um dos diretores da Agência de Negócios do Acre e está afastado do PSDB, partido que ajudou a construir no Acre.
As especulações que o gestor se refere indicam que ele poderia ter à sua disposição cerca de 15 a 20 cargos caso aceitasse um possível convite do prefeito, entre lotações no seu gabinete e no controle interno da FGB.
Fontes ligadas a Bocalom disseram reservadamente que o diretor da Anac “somaria muito como um dos coordenadores de campanha do Boca”, e sua aquisição abriria “brecha” para uma pretensa aproximação do prefeito com o governador, o que é tido como improvável.