Segundo membros do partido, Bolsonaro teria chegado até a se emocionar em um dos momentos que falou sobre a prisão de Valdemar. Diante do nervosismo do ex-chefe do Executivo, auxiliares do capitão reformado passaram a atuar na tentativa de acalmá-lo.
Pessoas próximas ao ex-presidente acionaram seus contatos no meio jurídico, inclusive no Supremo Tribunal Federal (STF), em busca de colher a temperatura sobre a possibilidade de prisão de Bolsonaro. Tiveram a sinalização de que, naqueles dias de feriado, uma ordem de prisão não estava no radar.
Foi só na segunda-feira que o ex-presidente passou a mostrar alguma tranquilidade, pelo menos para os correligionários do PL com quem conversou.
A estratégia traçada hoje é destacar a popularidade de Bolsonaro em ações como a manifestação convocada por ele. Os aliados do ex-presidente acreditam que esses gestos podem mostrar ao Judiciário uma reação que a eventual prisão do ex-presidente pode acarretar.
O Globo