A prefeita Fernanda Hassen estava no Comitê de Crise ao atender ao pedido da reportagem para narrar a situação de momento em Brasiléia, nesta manhã. Ela diz que a cidade tem 50% de sua população fora de seus domicílios e todos os abrigos estão lotados (galpões, igrejas e escolas).
Não tem água potável, luz, comunicação e nem mesmo o aeroporto funciona. Cerca de 16 instituições públicas estão submersas, estaduais, municipais e federais. As sedes dos três poderes, também. Leia abaixo:
“A situação é de calamidade total. A ponte está totalmente encoberta. Os balseiros batem já na alta tensão. Todas as demais demandas como água, comida, energia, comunicação, alimentos em geral…..não temos nada. É o maior desafio da história de Brasiléia. Em 2015 tivemos volume maior de água, mas agora a zona rural foi toda afetada. Metade da população está atingida em Brasiléia. Pedimos socorro. O hospital tem gerador próprio e está operando com dificuldades. Já ocupamos todas as escolas, galpões e igrejas. Acabei de falar com o governador (10:45h). Ele tá mandando ajuda pra cá. A ajuda do governo federal não veio ainda. Não tem como sair ou chegar alguém aqui. Não tem avião. Só tem embarcações e estas estão à disposição das instituições. Assis Brasil tá baixando. mas aqui está subindo 3 centímetros por hora. Cremos que na madrugada de quarta comece a baixar. Pedimos socorro !!! “