Martelo batido, ponta virada. O secretário Alysson Bestene (PP) está sendo “intimado” a aceitar a composição com o PL.
Sem poder de decisão sobre a própria pré-candidatura, é dominado por um grupo acima dele, que decidiu que ele disputará as eleições deste ano como candidato a vice prefeito de Rio Branco.
Entre o engenheiro Marcus Alexandre e o prefeito Tião Bocalom, o grupo encarregado de tomar a decisão optou pelo ex-progressista.
As portas do MDB se fecham.
Uma reunião inadiável e intransferível está marcada para esta segunda-feira, provavelmente ao final do expediente, a portas fechadas, na Casa Civil.
A convocação foi feita via Whatsaap e por telefonemas a interessados diretos.
Estarão presentes os chamados conselheiros de administração do governo, entre eles Silvânia Pinheiro (assessora do Gabinete do Governador), Luiz Calixto (Segov), Jonatan Donadoni (chefe da Casa Civil), coronel Messias (chefe de Gabinete do Governador), o coronel Ricardo Brandão (secretário de Planejamento). Ney Amorim (Esportes) e Normando Sales (assessor de governo), Correinha (diretor da Anac) e Minoru Kinpara (Fundação Elias Mansour) devem aparecer também.
Não houve contato direto com Bocalom sobre a questão.
Emissários o procuraram e a aliança não é tratada, ainda, como oficial.
O prefeito, que perderia a disputa em primeiro turno, segundo algumas pesquisas, não rejeitaria a junção das duas máquinas (municipal e estadual) para tentar bater Marcus Alexandre.
Alysson se isolou. Está cabisbaixo, porém ciente de que seu nome não alcançará os dois dígitos nas pesquisas eleitorais.
A leitura que se faz é a seguinte:
O sobrenome Bestene também não ajuda.
Se a duplar vencer as eleições, Alysson assumiria a prefeitura após Bocalom se afastar para disputar o Senado ou uma cadeira de deputado federal em 2026, já que estaria impedido de pleitear um terceiro mandato seguido.
Em novo artigo sobre o assunto, em instantes, abordaremos o papel do governador e da presidente do PP, Socorro Neri, diante desse novo cenário.