A previsão de vazante do Rio Acre na capital a partir deste domingo, feita por autoridades, não se confirmou. Houve um prenúncio de estabilização quando a cota se manteve em 17. 66m durante duas medições seguidas, com variação de 2cm no final de semana. Porém, na manhã desta segunda-feira o nível do manancial foi elevado, chegando à marca de 17.75m – superando a do ano passado e distante apenas 65 centímetros da maior de todas as enchentes (em 2015). Calculando os danos em todos os municípios, chega-se à conclusão que esta é a segunda maior cheia da história no estado.
Os bairros alagados na capital são 47 e os cidadãos fora de suas casas já são mais de 3.600 entre desalojados e desabrigados. Os números são de domingo.
O coordenador da Defesa Civil Municipal, coronel Cláudio Falcão, informou há pouco que “não há previsão de estabilização no nível do rio”. Segundo ele, a lâmina de água continuará subindo, mas não tão rápido como antes. O rio, explica o militar, continuará recebendo volumes de água de alguns afluentes, dentre eles o Riozinho do Rôla.
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