Gladson Cameli e Socorro Neri tendem ficar neutros nas eleições para prefeito da capital; Veja os motivos

Gladson Cameli tem apreço de todos os prefeitos, nas 22 cidades de Acre, e a recíproca é verdadeira. Ajudou, e ajuda, desde os tempos de deputado federal e senador, não discriminou ninguém, priorizou as populações em todas as regionais, independente de cor partidária.

Nestas eleições, no entanto, vai votar nos seus preferidos, secretamente, como deve ser.

As atenções agora se voltam à capital, onde a aliança do secretário Alysson Bestene com o prefeito Tião Bocalom depende apenas de um anúncio oficial.

O governador não deve subir ao palanque de Bocalom, por motivos óbvios. O prefeito foi ameaçado de expulsão do partido, recebeu intimação por escrito, com prazo para procurar outra “casa”. Decisão administrativa do colegiado, encampada pessoalmente pela deputada federal Socorro Neri, presidente da legenda, com quem o professor de Matemática disputou o último pleito municipal, em 2020, e revidou acusando o governador de infidelidade quando se afastou do Progressista e apoiou a própria Socorro.

A deputada federal, aliás, poderá tomar a decisão de renunciar à Presidência da Executiva Municipal do PP, mantendo-se distante do pleito, afinal seu objetivo maior foi alcançado. Fixar moradia em Brasília e cuidar do mandato – cadeira que um dia foi de sua mãe, a saudosa Adelaide Neri.

Bocalom despejou sua ignorância ao acusar o chefe do executivo estadual de não ajudar o município (uma inverdade), enquanto todos os relatórios de gestão demonstram a transferência de recursos para melhorar a gestão no município. Ingratidão que quem conhece o DNA de um Cameli é imperdoável. Até afirmou que a prefeitura estava fazendo o papel do estado, o que lhe rendeu memes e uma saraivada de críticas na WEB.

Pois bem. O afago e a simpatia entre Cameli e Bocalom não passam dos registros fotográfico, nas agendas institucionais em socorro às vítimas das enchentes.

Tampouco Cameli subiria, hoje, no palanque de Marcus Alexandre. Não que Cameli e o engenheiro não sejam amigos. Muito mais pela sombra de Jorge Viana, que tenta invadir a campanha de Marcus, alimentando a premissa de uma influência petista em redor do candidato do MDB. Viana tentou eliminar a carreira política do governador, junto ao STJ, e promove fake news diários, apostando nos ataques à honra como trampolim para se credenciar a uma vaga de senador em 2026.

É fato que Marcus Alexandre construiu um muro entre ele e presidente da Apex Brasil, e sofre para atrair apoio orgânico de aliados que pensem mais no povo. Marcus, aliás, tem dito: “Não fico preso ao passado. Meu compromisso é com o presente e o futuro”.

Quanto a Socorro Neri no palanque do MDB…..

….ESQUEÇA TAMBÉM!!

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