sexta-feira, julho 26, 2024

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Médico alerta sobre risco de infecção conjunta de Covid-19 e dengue: ‘pode ser letal’

Os pacientes que tiveram diagnósticos seguidos ou simultâneos de dengue e Covid-19 correm riscos de desenvolverem quadros severos e de maior chance de letalidade, principalmente idosos e pessoas com doenças crônicas. Esse é o alerta do médico responsável pelo Instituto de Vacinação e Infectologia de Piracicaba (SP), Hamilton Bonilha.

Em entrevista ao g1, o infectologista aponta possibilidade de subnotificação de casos de Covid-19 neste ano e reforça a necessidade de retomada da rotina de testes clínicos, principalmente após período de férias e de carnaval, quando as pessoas tendem a se aglomerar mais.

“A sintomatologia de dengue, até em pessoas mais jovens, tem sido muito intensa. Por isso, imagine, no caso de pessoas com mais idade, em que a letalidade costuma ser maior. Com o organismo comprometido, a imunidade vai cair e, se tiver Covid-19 associado, será um quadro muito mais grave”, explica.

 

Com mais de 1.7 mil casos de dengue, Piracicaba (SP) vive aumento de casos da doença, como também é verificado em todo país. O cenário, porém, se torna mais agravante na cidade, diante do retorno de positivações para Covid-19 e alta de internações em decorrência do vírus.

Covid-19

 

Em relação aos casos de Covid-19, a Secretaria de Saúde de Piracicaba registrava 774 confirmações da doença e nenhuma morte. A cidade teve média de uma hospitalização por Covid-19 em fevereiro deste ano.

 

Subnotificação e desinformação

 

Hamilton Bonilha elenca os fatores que justificam a ausência de estatísticas que, de fato, representem a realidade o cenário atual.

“Pela prática clínica diária, acredito que estejamos vivenciando um aumento no número de casos da Covid-19, provavelmente, devido ao Carnaval. O número pode não ser tão expressivo como os anos anteriores. Com certeza, existe subnotificação dos casos. Isso é fruto da dificuldade na notificação, de autotestes e da não realização rotineira dos exames em algumas instituições de saúde”, observa Bonilha.

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