Título de cidadão riobranquense a Bolsonaro viola regras da Câmara e Naluh recomenda que vereadores revejam a decisão

A Conselheira do TCE – Tribunal de Contas do Acre – Naluh Gouveia, escreveu uma carta endereçada aos vereadores de Rio Branco para alertar sobre os requisitos que justificam o parlamento conceder o título de cidadão Riobranquense. Segundo Naluy o ex-presidente não prestou serviços relevantes para Rio Branco enquanto presidente. Ela pede aos vereadores que revejam sobre a decisão. Veja a carta;

Aos prezados membros da Câmara Municipal de Rio Branco

Sirvo-me do presente para expressar meu profundo descontentamento em relação à decisão de conceder o título de cidadão rio-branquense ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Ao conceder tal honraria, é imprescindível considerar as ações relevantes que um indivíduo realizou em benefício do município.

Deste modo, recorro ao Decreto Legislativo Nº21/2019 deste parlamento, no qual versa que a entrega do título se dá “a pessoas físicas nacionais e estrangeiras radicadas no país, que tenham realizado atividades culturais, políticas, cientificas ou sociais, ou que comprovadamente, promoveram benfeitorias à população do município de Rio branco.”

Entretanto, arrisco em afirmar que a gestão do ex-presidente foi marcada por discursos controversos e insensibilidade no trato a diversas áreas. Em nenhum momento durante seu mandato, Bolsonaro demonstrou um comprometimento substancial com o desenvolvimento e bem-estar da população de Rio Branco, que justifique a entrega da honraria.

Saliento, portanto, que conceder-lhe o título de cidadão rio-branquense é uma afronta aos valores e princípios que nossa comunidade preza. Em vez de honrar aqueles que verdadeiramente contribuíram para o progresso e o fortalecimento de nossa cidade, esta decisão envia uma mensagem equivocada e desrespeitosa aos cidadãos da capital acreana.

Espero que esta nota seja considerada como um reflexo da voz daqueles que se sentem desapontados com esta escolha e que medidas sejam tomadas para reverter esta decisão lamentável.

Naluh Maria Lima Gouveia

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