É extremamente constrangedora a relação do secretário Alysson Bestene com o chamado grupo dos 6 – ou 7 -, graduados da Casa Civil e da própria Secretaria de Governo, o mesmo que o teria fritado e faz articulações pesadas para destituí-lo da pré-candidatura progressista à Prefeitura de Rio Branco.
Alysson mostrou força política, ladeado da vice-governadora Mailza Assis, numa audiência com o senador Ciro Nogueira, presidente nacional do PP, em Brasília. Ali também estava a deputada federal Socorro Neri, a predileta do tal grupo que se acha empoderado demais inclusive para mudar o cenário da governabilidade ao seu bel prazer, ameaçando até o legado político construído até aqui por Gladson Cameli.
O episódio, desgastante, desnecessário, afrontoso, nos faz voltar à velha retórica do poder paralelo, que persiste desde 2019 e edifica projetos cabulosos, puramente pessoais.
Os que tomaram café com Nogueira pediram que Alysson seja mantido candidato´, o que deve ser sacramentado de cima pra baixo, configurando derrota acachapante dos 6 ou 7 que aventaram, inclusive, a hipótese de uma aliança com Bocalom. O tiro saiu pela culatra !!!
Socorro Neri deixou o encontro esfuziante, com ar de objetivo alcançado.
Ela não aceita ir para o embate com o engenheiro Marcus Alexandre e Bocalom, por razões óbvias:
1 – O risco de “apanhar” duas vezes, como confidenciou uma assessora próxima a ela;
2 – O obstinado desejo de fixar moradia em Brasília;
3 – A missão que Neri persegue há anos, de repetir a boa performance de sua falecida mãe, Adelaide Neri, no Congresso Nacional;
4 – A pavimentação de um terreno fértil que lhe credenciaria a pleitear a Vice-Governadoria em 2026.
Ingratidão a gente nunca esquece !!