Em frente á delegacia, em Boca do Acre, nesta manhã, famílias de agricultores se reuniram pacificamente pedindo justiça, em defesa do posseiro preso e reafirmando que o pecuarista tem culpa pelo conflito.
Na entrevista, ele também denuncia censura das emissoras de TV e jornais do Acre, que se negam a cobrir o conflito, e pede ajuda para que a situação seja mostrada em cadeia nacional.
Na última quinta-feira, Paulo mostrou cruzes no solo da fazenda, sinalizando o local onde posseiros deveriam ser sepultados. No mesmo dia, um trabalhador foi esfaqueado por jagunços que mostraram quatro reféns ajoelhados, sendo açoitados, por meio de chamada de vídeo (reveja abaixo).
O líder comunitário rural deixou o escritório do jornal por volta de 15 horas de segunda-feira. Na manhã seguinte, sua residência foi revirada por policiais que lhe deram voz de prisão (veja a cobertura completa do caso logo abaixo).