O deputado federal Fábio de Rueda, interino no cargo desde o início do ano após o afastamento do titular Eduardo Velloso, pode ser o vice na chapa do prefeito Tião Bocalom. O senador Márcio Bittar é entusiasta da idéia.
O grupo aliado ao médico cardiologista, que é pernambucano, sinaliza que ele “vem com a força financeira do União Brasil”, controlado pelo irmão, Antônio de Rueda, nacionalmente. Esta estratégia, no entanto, é rechaçada internamente.
A injeção de milhões na campanha de Bocalom justifica a permanência de Rueda na Câmara. Velloso deveria reassumir em fevereiro, o que não aconteceu, e em desfavor do médico pesa o fracasso dele nas urnas, em 2022, quanto fez campanha milionária e não conseguiu ser eleito.
Fábio poderá, ainda, indicar o novo secretário de Saúde de Rio Branco (Sheila Andrade foi exonerada hoje, a pedido, para disputar uma vaga de vereador na capital).
Até a meia noite desta sexta, 5, último prazo para novas filiações, é possível também que esta configuração seja confirmada. Mas não obrigatoriamente.
O racha no União Brasil do Acre agravou com a sinalização do PP apoiar O MDB na capital.
1 – O senador Alan Rick, que sumiu do cenário após declarar apoio a Alysson Bestene (PP), resiste aliar-se a Marcus Alexandre (MDB);
2 – Os deputados federais Eduardo Veloso e Coronel Ulisses, idem.
3 – Meire Serafim deve assumir neutralidade em Rio Branco. Ela tem com base eleitoral em Sena Madureira).
A neutralidade do senador Alan Rick é possível? Até onde essa postura comprometeria sua possível candidatura a governador?