Os secretários Sheila Andrade (Saúde) e Joabe Lira (Zeladoria) que tirem o cavalo da chuva. Nenhum será o vice na tentativa de Bocalom conquistar a reeleição. São da confiança extrema do prefeito, mas há uma força maior por trás: Márcio Bittar.
O senador manda no PL, legenda que filiou Bocalom na visita do ex-presidente Bolsonaro á capital, há dias, e que tem como presidente o “irmão” Edson Siqueira. Aliás, toda a articulação para a pomposa filiação do prefeito, com Bolsonaro presente, já era prenúncio de que o senador almeja indicar o vice.
Esse vice, se eleito, seria prefeito daqui a dois anos (com a renúncia do Bocalom para disputar o Senado ou a Câmara Federal). Há burburinhos sobre Márcio Bittar escolher o seu filho, João Paulo Bittar, ex-dirigente do Republicanos, derrotado na eleição para vereador.
Bittar faz mandato decadente, surfa na onda bolsonarista (em franca decadência no Acre também), precisa de apoio desde já ou sua candidatura á reeleição em 2026 nascerá morta.
E a parada será duríssima, com ele, Bittar, enfrentando Gladson Cameli, Jorge Viana e Sérgio Petecão por duas vagas de senadores.