Ruas do Povo: Ministério Público blinda Bocalom e frustra mais de 400 mil cidadãos em Rio Branco

O ritmo lento de atuação do Ministério Público é um questionamento secular. O episódio envolvendo centenas de acessos públicos (Ruas do Povo) em Rio Branco ganhou um capítulo estarrecedor recentemente com a recomendação do MP para que o prefeito da capital, candidato à reeleição, simplesmente deixe de intervir em ruas que contemplam mais de 400 mil cidadãos desesperados por alguma providência.

E por que só agora, às prévias da campanha política, e depois de mais de 6 anos, a Promotoria dá o ar da graça? O MP admite, enfim, que, ao contrário do que disse o próprio prefeito, o programa nunca esteve judicializado – argumento usado para tentar justificar sua omissão diante da obrigação de fazer. É sabido, à luz da lei, que prefeitos são os responsáveis por agir nesses casos, basta quererem, se tivessem boa vontade e compromisso com as pessoas.

E mais: incontáveis prejuízos causados à população nesse tempo todo foram pra conta das próprias famílias (carros destruídos, assaltos, lama no inverno, poeira no verão), enquanto o caso pautava audiências públicas infrutíferas, gasto de tempo e dinheiro público com pomposas reuniões por holofotes e mídia, protelando-se a tomada de providências…

…e o povo pagando seus impostos, sob o perigo da execução fiscal…

…e o prefeito nadando de braçada na omissão generalizada.

A recomendação, num tom descabido e fora de hora, é, sim, lesivo ao bem-estar das pessoas, sobretudo por sugerir que Tião Bocalom ajuíze ação cautelar a fim de se preservarem supostas provas de irregularidades que teriam sido cometidas lá atrás, quando o cão era menino e quando o MP sabe Deus onde estava.

Provas que deveriam ser obtidas por perícia.

Sabem quando isso vai terminar? NUNCA!

Parabéns, MP, por existir de vez em quando !!!

Repete-se a pergunta: POR QUE SÓ AGORA,ÀS PRÉVIAS DA CAMPANHA ELEITORAL?

Ressalvadas algumas providências mais justa e em tempo correto, o MP age despreocupado com a urgência que a vida e a coletividade exigem. No caso em tela, dar mais prazo, dentro de um período eleitoral, para o prefeito se manifestar, é um absurdo.

BOCALOM VAI CUIDAR DA CAMPANHA DELE E O MP NÃO FARÁ MAIS NADA, como não o fez quando deveria.

É, flagrantemente, blindar uma gestão atabalhoada, que se encerrará daqui a alguns dias sem o cumprimento do plano de governo usado para alcançar o poder 40 meses atrás.

Simplesmente vergonhoso, lamentável !

Nota da redação

Reconhecemos a lida diária de alguns procuradores e promotores de justiça por justiça social. Estes, certamente, corroboram com a crítica acima, conforme confidências feitas reservadamente à reportagem.

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