A visita que Jair Bolsonaro (PL) fez a Mato Grosso, nesta semana, foi marcada por demonstrações de fanatismo em relação ao ex-presidente e de humilhação a aliados.
Na sua passagem pela cidade de Diamantino (208 km a Médio-Norte de Cuiabá), na terça-feira (9), Bolsonaro teve um dos pés lavados por óleo ungido.
Dois pastores também fizeram oração ao ex-presidente, enquanto lavavam o pé direito dele, na região do tornozelo.
O pastor Tony Fernandes, de Arenápolis, e o empresário Reinaldo Moraes, conhecido como “Rei do Porco”, foram os responsáveis pela demonstração de fanatismo.
Ambos oraram fervorosamente, pedindo proteção ao ex-presidente, inelegível e acusado de tentar aplicar um golpe de Estado no Brasil.
Em 2020, o Rei do Porco tentou se eleger senador, na vaga da juíza Selma Arruda (Podemos), em eleição suplementar.
Ele declarou ao TSE um patrimônio de R$ 158 milhões.
Na segunda-fera (8), em Cuiabá, em pleno palanque, Bolsonaro sugeriu que seu candidato a prefeito da Capital, Abílio Brunini, “perdesse uma arroba” (quase 15 kg), pois estava “muito gordinho”.
Há quem diga que humilhações por parte de Bolsonaro são elogios para certos aliados.