Bocalom tenta emparedar Gladson Cameli, que não cederá a chantagens e nada deve a PL e União

Numa aliança saudável, responsável, ética, de homens, o normal seria dar o braço inteiro para garantir o apoio pretendido. No caso específico de Bocalom, deveria ser ele e o partido dele, o PL, o pagador da conta (salgada, indigesta, diga-se) que ele tenta botar no colo do  governador para ter o secretário Alysson Bestene ao seu lado.

O estúpido e traiçoeiro prefeito de Rio Branco age na surdina e, vez por outra, vai às redes sociais, como fez hoje, insinuar que “palavra se cumpre”, numa tentativa clara de emparedar o governador Gladson Cameli e obrigar o chefe do executivo a sacramentar seu apoio e de sua legenda à reeleição do prefeito.

Ora, então é fundamental o apoio daquele, que, segundo o prefeito, “não investe um centavo na capital” e, por isso, “somente a prefeitura derrama recursos para obras em Rio Branco”?

E por que o prefeito não tira de sua sombra os mercenários de boca aberta, e lhes cede o que pedem para abrir mão da vaga de vice?

Bocalom revela-se aquilo que muitos suspeitavam quando ele era um eterno teimoso a ser derrotado numa eleição após a outra até derramar lágrima de vitimismo e, enfim, por votos de protestos contra o PT, chegar ao poder.

Será mesmo que o PP deve pagar esta conta, e o governador lotear espaços de governo, assinando “cheque em branco” em favor de pistoleiros pernambucanos que veêm no Acre o trampolim mais seguro para seus objetivos pessoais?

Falo de um viéis inverso que não tem como prosperar – daí o silêncio do próprio governador, hoje aos 46 anos e pressionado a tomar decisões que, concretamente, jogariam na lama o seu prestígio construído em quase 20 anos de vida pública.

A declaração de Bocalom não mudará nada. Absolutamente nada. E só piorou a rejeição dele perante a sociedade.

Lembre-se que Gladson Cameli não tem nenhuma dívida com o prefeito e sua turma. Aliás, turma tutelada pelo senador Márcio Bittar, a quem um aperto de mão sugere correr ao banheiro para imediatamente fazer assepsia.

Cameli, frise-se, foi reeleito SOZINHO com quase 57% dos votos válidos, e não recebeu apoio do Bocalom e sua turma – os mesmos que, ingratos, optaram por apoiar Bittar e Mara Rocha – dois derrotados sem capital político nenhum.

Faz mal gente que se dá uma importância que não têm.

Chantagem, não.

Extorsão, de jeito nenhum.

 

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