CZS: após indiciamentos, prefeito mantém no cargo secretário de Educação e a professora que obrigou criança a comer massa de modelar

Familiares de uma criança que estuda em escola infantil Maria de Nazaré Lima, mantida pela Prefeitura de Cruzeiro do Sul, buscam ajuda da imprensa para um caso que, segundo eles, está sendo mantido em sigilo pelas autoridades locais.

A polícia indiciou o secretário de Educação, Edvaldo Gomes, uma professora, o diretor da escola e outros dois servidores, acusados de encobrirem a agressão contra o aluno.

Imagens gravadas por uma cuidadora mostram o momento e que a professora puxa a criança pela orelha e a obriga a ingerir massinha de modelar. O vídeo, em poder dos investigadores, chegou primeiramente à mãe da criança, que procurou a polícia.

O indiciamento, no último dia 25, demorou mais de um ano desde que a agressão ocorreu dentro da escola.

O secretário permanece no cargo. O diretor da escola e a professora, também.

“Precisamos de respostas. Isso é grave demais. O prefeito não age como deveria. Esses funcionários foram afastados de suas funções? Não serão?”, protesta um familiar que pediu anonimato por temer retaliações.

O delegado Renan Santana disse ao Portal Yaco News, logo após os indiciamentos, que sete servidores da educação municipal em Cruzeiro do Sul já foram indiciados nos últimos meses pela Lei Henry Borel, que exige a comunicação de situações graves às autoridades competentes.

A direção da escola, coordenadores e o secretário de educação optaram por encobrir o caso para evitar danos à imagem da escola e à gestão municipal.

O prefeito Zequinha Lima (PP), candidato à reeleição, não teria conhecimento da agressão até a semana passada, mas não afastou os acusados, passando a ser alvo de críticas pela comunidade.

É crime não comunicar o ocorrido às autoridades competentes e não abrir investigação disciplinar, na âmbito da administração da escola.

“O alerta é para que todos os responsáveis legais, incluindo profissionais da educação, cumpram essa obrigação após tomarem conhecimento de crimes ou situações graves envolvendo crianças”, disse o delegado.

A Lei Henry Borel, em vigor desde 2022 após um caso emblemático no Rio de Janeiro, visa proteger crianças e adolescentes e exige a comunicação imediata de situações de violência ou abuso às autoridades competentes, garantindo a responsabilização de quem deixa de agir nesses casos.

Por envolver menores, as identidades dos demais investigados não foi revelada.

O prefeito não foi localizado.

 

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