Editorial: por que Gladson Cameli não deve ser culpado pela eventual derrota de Bocalom

Um líder que respeita a democracia interna sempre será respeitado pelo povo. Ninguém pode creditar ao governador Gladson Cameli a condição de que não é extremamente democrático nas decisões interna do seu partido, o Progressistas, do qual, aliás, é presidente regional, além de principal liderança política nos últimos 20 anos.

A recente decisão da maioria em apoiar a candidatura do prefeito Tião Bocalom à reeleição, por exemplo, mesmo com muitas críticas externas, foi respeitada pelo governador, assim como ele respeitou, recentemente, mesmo sendo contra a chamada “expulsão” de Bocalom da sigla.

Isso posto, fica claro que Cameli não pode ser responsabilizado, por exemplo, por uma eventual derrota de Bocalom. Seu respeito aos trâmites e à maioria partidária sempre foi prioridade. Tanto que na última eleição municipal, quando decidiu apoiar a candidatura de Socorro Neri e o partido decidiu pela candidatura de Bocalom, Cameli se afastou da sigla e seguiu com apoio a Neri e sem prejuízo à vontade da maioria.

Não cabe também a acusação do próprio prefeito, segundo a qual Cameli foi infiel quando ele, Bocalom, elegeu-se pelo PP.

Mas isso, parece, está pacificado – entre eles, pelo menos.

Na democracia, liderar é saber que o espaço partidário não deve e não pode ser espaço de dominação pessoal ou familiar. E isso Gladson sabe exercer com maestria. Já outras lideranças do partido pensam bem diferente dele.

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