sexta-feira, julho 26, 2024

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Sindicalista assumirá Iapen no lugar do diretor acusado por assédio e categoria vê traição na luta por PCCR

Éder Azevedo, presidente do Sindicato dos Policiais Penais do Acre, aceitou o convite para assumir o comando do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen).

O sindicalista assumirá o cargo no lugar de Alexandre Nascimento, alvo de acusações sérias de assédio moral contra policiais penais femininas que trabalham na Unidade Penitenciária Feminina (UPF) do Complexo Penitenciário Francisco de Oliveira Conde. O crime repercute negativamente faz barulho nas galerias da Assembléia Legislativa, em protestos pacíficos mas em tom de extrema revolta por parte da categoria. A Secretaria da Mulher ouve reservadamente as supostas vítimas de assédio, informou a Secretaria de Comunicação.

Éder foi candidato nas eleições para deputado estadual e amargou derrota nas urnas. De lá pra cá, lidera a luta da categoria pelo Plano de Cargos e Salários e Remuneração (PCCR), e já teria, inclusive, agendado movimentos para cobrar melhorias salariais junto ao Estado. Agora, segundo avaliam alguns servidores com os quais a reportagem conversou há pouco, “o movimento pela ascensão na carreira e por melhorias financeiras estará enfraquecido”.

Como assessor diretor do Palácio do Governo, Azevedo, que seria indicação do secretário de Segurança e do deputado federal Coronel Ulisses Araújo, não terá a mesma força para representar os agentes. “É uma estratégia inteligente de quem vai botar ele no cargo. Para o estadoé bom. Para nós, uma notícia muito ruim, já que não há em nosso meio representatividade que possa levar adiante as nossas lutas como estava sendo feito”, lamentou uma fonte de dentro do Iapen.

A queda de Alessandro

Alexandre foi nomeado em agosto de 2023, após a rebelião com cinco mortos no Presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro Alves. O governo viu falha do Iapen e demitiu o diretor da época, Glauber Feitosa.

Dias atrás, Alexandre foi citado em relatos das policiais penais por comportamento “vil e ultrajante” por motivações pessoais e desvinculadas do exercício da função, ao ameaçar as integrantes da equipe, em situação de total descontrole emocional, utilizando do aparato estatal como meio intimidador, afirmando, inclusive, que as mesmas estavam sendo investigadas e que haviam celulares ‘grampeados'”.

 

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