O acidente aéreo que matou três pessoas e deixou outras 4 feridas, em 18 de março deste ano, continuam no mesmo local, numa fazenda próxima à pista de pouso de Manoel Urbano. O dono da propriedade, Henrique Costa, o primeiro a chegar ao local da tragédia, já buscou providências junto ao Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), e foi informado que a responsabilidade para remover o material é da empresa proprietária da aeronave.
“É constrangedor pra nós, não apenas por ter sido uma tragédia de grandes proporções, mas pela sensação de indiferença de quem devia ter tomado providências. A gente trabalha com gado e a permanência desses destroços atrapalha muito”, disse ele.
A Polícia Civil de Manoel Urbano chegou a identificar os proprietários do avião, que não teriam sido interrogados ainda apesar de passados 4 meses. As investigações concluíram que o avião tinha capacidade para transportar apenas 4 pessoas e estava acima do peso recomendado, e a empresa não estava autorizada a voar como táxi aéreo.