Donos de restaurantes retirados na marra do Mercado Elias Mansour pela gestão Tião Bocalom alegam que o espaço improvisado não cabe nem o material de cozinha deles. Os boxs têm 3,20m por 2 metros, montados pela Prefeitura de Rio Branco nos fundos de uma antiga galeria comercial, no centro da cidade. Todos são permissionários, legalizados.
Segundo dona Maria Helena, o espaço é tão pequeno que ela teve que deixar mais da metade dos objetos de cozinha do lado de fora.
“Nesse espaço não dá para funcionar o meu restaurante completo.
Não coube nem a metade das minhas coisas de cozinha necessárias para funcionamento do restaurante. Não tem condições da gente trabalhar aqui, sabe-se lá por quantos meses, dia e até anos”, disse.
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A prefeitura está retirando todos os comerciantes e feirantes do mercado público sob alegação de que vai construir um prédio de dois pisos no local.
O problema é que o espaço disponibilizado, provisoriamente, aos comerciantes ainda se encontra em obras de adequação e a prefeitura já começou a levar os comerciantes pra lá.
O local é calorento, fica distante dos banheiros, não possui estacionamento próprio e o barulho dos operários da prefeitura trabalhando é muito ruim.
Dona Maria de Fátima, que há trinta anos tem uma pastelaria, diz que o ambiente não ajuda a atrair os fregueses.
“O espaço aqui é mínimo e não atende minha demanda. Eu tenho trinta anos aqui. É uma vida aqui dentro e infelizmente não estou sendo respeitada”, afirmou.