A Justiça do Acre negou o pedido de liberdade provisória do policial penal Raimundo Nonato Veloso, réu pelo assassinato do jovem Wesley Santos da Silva. A decisão foi do Juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Flávio Mariano Gundim, após audiência de instrução e julgamento do processo realizada nesta quarta-feira, 5, no Fórum Criminal.
A sessão teve início às 8 da manhã, e só foi encerrado no período da tarde. Quatro testemunhas foram ouvidas, entre elas duas de acusação.
Na sequência foi interrogado o policial penal Raimundo Nonato. Ao final da audiência, o advogado Wellington Silva pediu a revogação da prisão preventiva do réu.
O promotor Ildon Maximiano emitiu parecer contrário à concessão da liberdade.
Ao analisar a solicitação o juiz Flávio Mariano indeferiu a revogação da liberdade provisória.
O jovem Wesley Santos morreu no dia oito de agosto do ano passado, após ser atingido com um tiro efetuado pelo policial penal.
O crime aconteceu na madrugada de sete de agosto, na última noite da Expoacre.
O agente de segurança pública foi denunciado por homicídio qualificado e por tentativa de assassinato e importunação sexual contra a jovem Rita de Kássia, namorada de Wesley.
Após a apresentação das alegações finais, os últimos argumentos da defesa e acusação, o juiz vai decidir se o réu será ou não levado a júri popular