A Justiça do Acre concedeu a liberdade para Carmélio da Silva Bezerra, acusado de ser um dos mandantes da morte do ex-prefeito de Plácido de Castro, Gedeon Barros. A decisão da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre foi tomada 192 dias depois do empresário ser preso pela Polícia Civil.
Carmélio Bezerra ganhou a liberdade, mas terá que cumprir medidas cautelares, que ainda serão estabelecidos pelo juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri.
A relatora do processo, desembargadora Denise Castelo Bonfim, escreveu que “À luz do princípio da presunção de inocência e da consequente excepcionalidade da prisão antecipada, a custódia cautelar, ou seja, a prisão, somente deve persistir em casos em que não for possível a aplicação de medida cautelar diversa”.
O voto da presidente foi acompanhado pelo desembargador Samoel Evangelista, enquanto Elcio Sabo Mendes Junior foi contrário a medida.
Carmélio da Silva Bezerra foi preso no dia 20 de dezembro do ano passado, durante uma operação da Delegacia de Homicídios da Políica Civil.
Em janeiro deste ano, Carmélio e outros seis acusados passaram a ser réus pelo assassinato do ex-prefeito de Plácido de Castro.
Gedeon Barros foi executado a tiros, em 20 de maio de 2021, dentro do carro, enquanto falava ao telefone.
O crime aconteceu no estacionamento da Suframa, no 2º Distrito da cidade.
Logo após receber o alvará de soltura, Carmélio Bezerra foi flagrado pegando um táxi, na região da gameleira.
Os outros seis réus, entre eles, Liomar Jesus Mariano, o Mazinho continuam presos. Na semana passada Mazinho teve um habeas corpus negado pela Câmara Criminal.