A revelação de que 95% dos políticos com mandato são indiferentes à candidatura de Bocalom, dada com exclusividade por oseringal nesta segunda-feira (veja abaixo), pautou uma roda de deputados estaduais, dentro do Plenário, hoje, logo após a eleição da nova mesa-diretora. Muitos são simpáticos a Marcus Alexandre (MDB) e podem descarregar apoio ao engenheiro de graça.
O grupo concorda que o prefeito de Rio Branco só terá algum “sinal” (apoio político) em duas situações: ou o próprio Bocalom os convoca para conversar (coisa que nunca fez) ou a entrada na campanha dependerá de uma orientação do governador Gladson Cameli (PP). Por enquanto, o governador, que preside o Progressistas, não falou em nome dos demais partidos que compõem a base aliada.
O prefeito também se sentiu incomodado com a ausência da base governista (Estado) em sua campanha, e teria decidido cobrar “empenho de todos” junto ao seu vice, Alysson Bestene (PP).Para Bocalom, a sinalização de apoio do PP deve, obrigatoriamente, trazer toda a base para junto dele – cenário impossível.
Na reunião entre os deputados, ficou claro, ainda, que o ex-secretário Alysson Bestene, que deixou o cargo arranhado por não conseguir efetivar a articulação política desejada com os parlamentares, também “perderá seu tempo” tentando costurar a aliança deles com PL-União-PP. Até mesmo os detentores de mandato do progressistas (partido que manda no governo) entendem que “o melhor a fazer é observar”, fazendo gestos de que respeitam a decisão da cúpula progressistas não não são obrigados a apoiar ninguém sem diálogo ou participação na administração municipal caso Bocalom seja reeleito.