Aberson Carvalho defende monitoramento eletrônico das escolas e nega demissão de vigilantes

O secretário de Educação, Aberson Carvalho, negou a possibilidade de qualquer irregularidade na contratação, por edital, de serviços de Segurança Eletrônica Monitorada 24h pela secretaria. Em nota oficial, o secretário rebateu críticas à medida e assegurou a lisura da ação.
Aberson Carvalho explicou que o monitoramento remoto de sistemas de alarmes e de vistoria de pronta resposta nas dependências das unidades da SEE, foi realizado conforme a legislação vigente, por meio do Pregão Eletrônico, pelo Sistema de Registro de Preços n.º
078/2024. E negou firmemente que a implantação desse sistema possa resultar na demissão de vigilantes, como alegou o sindicato.
Reiterou que a secretaria mantém contratos vigentes com duas empresas para vigilância armada nas escolas estaduais, que não serão revogados com a contratação da empresa de monitoramento eletrônico. E enfatizou que qualquer processo de admissão ou demissão
dos vigilantes não depende da SEE, mas das próprias empresas contratadas. Em resposta ás críticas, afirmou a vigilância armada nas 320 escolas custaria mais caro aos cofres públicos. Aberson explicou que a contratação da empresa Teltex Tecnologia vai complementar o trabalho dos vigilantes, dentro de uma tecnologia moderna e que
dará ainda mais segurança para  todo o processo.
A nota da secretaria de Educação explica “o contrato de monitoramento eletrônico é uma ação preventiva para fortalecer a segurança escolar, incluindo tecnologia de reconhecimento facial e instalação de central de monitoramento” e garante que “o governo
do Acre continua investindo em ações que fortalecem a segurança escolar, como a entrega de 20 novas viaturas para policiamento escolar, e a criação de um Comitê Interinstitucional de Enfrentamento à Violência Escolar.
Aberson explicou que a vigilância armada se fosse colocada em todas as 320 unidades
escolares sairia por R$ 94 milhões. E que o projeto de vigilância monitorada acontecerá na parte externa das escolas, para controle de fluxo, com reconhecimento facial e um centro de controle regional, que possibilitará maior agilidade nas intervenções atípicas. Para o
secretário, o sistema ampliará a segurança, com custos compatíveis e sem provocar nenhum abalo nos contratos com os vigilantes hoje
firmados.

A Tribuna