Nesta sexta-feira o Breaking estréia nas olimpíadas de Paris. O movimento surgiu na década de 70 nos becos de Nova York e chegou no Brasil uma década depois em uma grande febre espalhando-se através da mídia.
“Em 1984 foram lançados filmes sobre essa dança e outros elementos de Rua que sabemos que é o hiphop. A dança era uma isca e começou a ser modernizada, numa grande evolução, em especial em locais como São Bento (SP), referência dessa grande dança”, lembra Samyron, um dos pioneiros no Acre.
“No Acre não é diferente. Naquela época já era muito forte o dança de grupos com The Big Boys, Os cobras de Rua, The Break, Ciborgs e outros. Dominavam as praças do centro no coreto e danceterias da cidade e hoje ainda é motivo de orgulho ver essa dança se tornar um esporte olímpico”, diz ele.
“No começo era apelidada de dança de Marginal. A descriminação era grande até por parte da polícia. Éramos expulsos das praças, mas com o tempo abriu-se um diálogo e logo já era uma atração. Se somos olímpicos isso é graças aos amantes dos do Breaking aqui e mundo afora”, comemora Samyron.
“Não temos brasileiros participando das olimpíadas infelizmente. Não foram classificados mas temos um bboy brasileiro no corpo de jurados e isso já é um bom começo. É motivo de orgulho para nossos familiares nossos filhos e netos vão estar na TV e dizer para todos que seu pai e avôs praticaram a dança que hoje e mas novo esporte olímpico e profetizo que nas próximas olimpíadas o Brasil vai fazer essa participação sim e vou mas além que na criação da federação acreana de Breaking posar vir um campeão olímpico das nossas comunidades”.