O engenheiro Marcus Alexandre, candidato a prefeito de Rio Branco, prestou solidariedade aos servidores comissionados, efetivos e terceirizados que estão sendo obrigados a comparecer nas agendas de rua do prefeito Tião Bocalom sob ameaça de perderem seus empregos.
Segmentos da imprensa noticiaram nas últimas horas que muitos trabalhadores são chamados a assinar documento comprometendo-se a “prestigiar” atos político-partidários desde que a campanha foi aberta oficialmente, na última sexta-feira. “Nosso candidato Bocalom” é um dos termos usados pela coordenação de campanha.
Oseringal conversou com dois deles – um terceirizado e um comissionado da prefeitura-, que pediram sigilo da fonte com receio de sofrerem retaliações administrativas.
Eles garantem que pessoas ligadas à gestão pública e a empresas terceirizadas, com cargo de confiança nas secretarias estratégicas, levam o documento pessoalmente, coletam a assinatura e deixam claro que “é preciso negar caso alguém questione”.
“A pessoa precisa ter liberdade plena para tudo que ela julgar importante para si e para a sociedade onde ela vive. O voto é algo muito íntimo, pessoal, é um patrimônio do eleitor. Qualquer força estranha que interceda negativamente na vontade do eleitor deve ser repudiada. Sinceramente, eu respeito eleitores e simpatizantes de todos os candidatos, e não creio que seja inteligente e sensato a intimidação. Isso tudo é muito lamentável”, declarou o candidato.