Saiu atirando: esquerda sugere que “proposta indecorosa” era apoiar Zequinha por debaixo dos panos; Bittar sabia

Os principais dirigentes do Partido dos Trabalhadores saíram atirando da aliança que já estava concretizada com os partidos de direita que tentam reeleger o prefeito de Cruzeiro do Sul, Zequinha Lima. Daniel Zen, ex-deputado, Cesário Braga, diretor de Articulação do PT, e outros, em nota conjunta, afirmam que receberam a proposta para o PT se retirar voluntariamente da coligação após pressões exercidas pelo PL nacional – partido do ex-presidente Bolsonaro.

A presença, ainda, do PCdoB e do PV na convenção que homologou Zequinha Lima gerou reações contrárias dos liberais em Brasília. Porém, até então o senador Márcio Bittar, que há alguns dias apoiava a ex-deputada Jéssica Sales (MDB), estava ciente da aliança Zequinha-PT, e somente veio a público, demonstrar uma suposta insatisfação, após a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro emitir nota pública afirmando que tal aliança é vetada pelo estatuto do partido.

O deputado Edvaldo Magalhães (PCdoB) e sua mulher, Perpétua Almeida (mesmo partido) foram atraídos por Zequinha por conta de sua boa densidade eleitoral no Juruá. Mas agora esse apoio, pelo menos em tese, estaria cancelado, o que pode piorar o desempenho do prefeito nas pesquisas eleitorais. Hoje, Zequinha não seria reeleito.

Zen e Cesário, ao serem comunicados de uma errata na ata da convenção (exclusão do PT, PCdoB e PV), expôs o que chamou de “proposta indecorosa” feita ao PT. Ou seja, segundo eles, o PL e o PP chegaram a sugerir que os esquerdistas abandonassem a aliança em comunicado público, com a garantia de que continuariam “aliados” de forma informal, o que garantiria aos esquerdistas algum privilégio na gestão municipal caso o prefeito seja reeleito.

Abaixo, trecho da ata corrigida, desta vez sem PT, PCdoB e PV.

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