União Européia não reconhece vitória de Maduro na Venezuela

A UE (União Europeia) declarou neste domingo (4.ago.2024) que não reconhece os resultados divulgados pelo órgão eleitoral controlado pelo governo venezuelano, que confirmou a vitória de Nicolás Maduro (Partido Socialista Unido da Venezuela, esquerda) para mais um mandato de 6 anos no país. Em comunicado do Alto Representante em nome da UE, o bloco europeu declarou que as eleições presidenciais de 28 de julho na Venezuela não atenderam aos padrões internacionais de integridade eleitoral. Disse que apesar de seu “próprio compromisso”, o CNE (Conselho Nacional Eleitoral) ainda não publicou as atAS ELEITORAIS.

“Sem evidências para apoiá-los, os resultados publicados em 2 de agosto pelo CNE não podem ser reconhecidos”, disse a declaração. “Qualquer tentativa de atrasar a publicação completa dos registros oficiais de votação só lançará mais dúvidas sobre a credibilidade dos resultados oficialmente publicados”, afirmou. Segundo o CNE, com 96,87% das urnas apuradas, Nicolás Maduro obteve 51,95% dos votos (6.408.844 votos), enquanto Edmundo González Urrutia (Plataforma Unitária Democrática, centro-direita), o principal candidato da oposição, recebeu 43,18% dos votos (5.326.104).

Diversos países, incluindo Brasil e Estados Unidos, pedem a publicação dos documentos para a ratificação do resultado, uma vez que a oposição venezuelana contesta a vitória de Maduro. A líder da oposição, María Corina Machado, afirma que González Urrutia obteve 67% dos votos (7.156.462 votos), enquanto Maduro recebeu 30% (3.241.461 votos). Os opositores do atual presidente venezuelano alegam possuir 81,7% dos boletins de urnas, totalizando 24.532 das 30.026 mesas de voto instaladas em 15.700 centros de votação. As informações foram disponibilizadas em uma plataforma independente de contagem de votos.

Segundo a UE, as cópias dos registros de votação eleitoral publicados pela oposição e revisados por “diversas organizações independentes” indicam que González Urrutia “parece ser o vencedor das eleições presidenciais por uma maioria significativa”. “A União Europeia apela, portanto, a uma maior verificação independente dos registros eleitorais, se possível por uma entidade de renome internacional”, declarou o comunicado. A desconfiança no processo eleitoral venezuelano não está relacionado ao funcionamento das urnas eletrônicas, mas, sim, naqueles que controlam o sistema central de votos, ou seja, o CNE. Pouco se sabe se, depois que os dados são transmitidos, o sistema é imune a algum tipo de manipulação. Para contestar os dados do órgão eleitoral controlado pelo governo venezuelano, os aliados de González coletaram boletins de urnas emitidos localmente pelos equipamentos em cada local de votação e depois tabularam todos esses documentos para chegar ao resultado.

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