Três anos e seis meses depois do crime, a Justiça do Acre marcou a audiência dos envolvidos no assassinato do ex-prefeito Gedeon Barros. O assassinato, ocorrido em 2021, foi um dos assassinatos de maior repercussão no estado.
Atualmente três dos réus estão presos, dois foragidos e dois em liberdade provisória.
Liomar de Jesus Mariano , Carmélio da Silva Bezerra, Weveron Monteiro Oliveira, “Bolacha””, João da Silva Cavalcante Junior, o “Joãozinho “ e Sairo Gonçalvez Petronilio, serão interrogados no próximo dia 10.
A sessão será realizada no plenário da 1ª Vara do Tribunal do Júri, no Fórum Criminal, em Rio Branco. Além dos réus, as testemunhas de acusação e defesa, no total de 30, vão prestar depoimento em juízo.
Clebson Rodrigues do Nascimento, o “Polaco” e ” Antônio Severino de Souza, o “Pirata”, também denunciados pelo homicídio estão foragidos.
Durante a fase de investigação realizada pela Delegacia de Homicídios da Polícia Civil, João da Silva Cavalcante, assumiu a autoria do homicídio. Ele passou a ser réu colaborador e denunciou os outros envolvidos no crime. A delação foi alvo de duras criticas das defesas de Carmélio Bezerra e Liomar Mariano, apontados como mandantes.
Para Polícia Civil, a morte do ex-prefeito de Plácido de Castro Gedeon Barros, foi um crime de pistolagem, motivado por uma possível dívida com os mandantes.
O ex- gestor foi executado com cerca de oito tiros, todos efetuados a uma curta distância.
O crime aconteceu na manhã de vinte de março, no estacionamento da SUFRAMA, em Rio Branco.
A vítima, segundo a investigação, passou a ser seguida, após deixar uma empresa no Segundo Distrito da capital.
Gedeon Barros, falava ao telefone, quando foi alvejado pelos criminosos que estavam em uma motocicleta.
Quase todos os envolvidos no crime foram presos em dezembro do ano passado. Mas há poucos dias Carmélio Bezerra e Liomar Mariano ganharam a liberdade provisória.
Por conta do número de acusados e testemunhas, a previsão é que a audiência, se estenda por pelo menos dois dias ou mais dias.