Flávia Miranda tinha apenas 20 anos. Estava há 8 meses trabalhando na extração de minérios num garimpo de Pontes de Lacerda (MT).
“Ela vivia feliz”, diz a irmã, Camila Melo, aos prantos, tentando entender por qual razão Flávia teve uma morte tão horrível.
A acreana cuja família mora no Conjunto Adalberto Sena, em Rio Branco, é um dos 8 mortos no massacre ocorrido por volta das 5 horas da manhã desta segunda-feira, quando um bando armado metralhou uma casa próxima ao garimpo.
Flávia dormia ao lado do namorado, com quem viajou em busca de uma vida melhor.
O companheiro de Flávia está em estado crítico numa UTI.
“Visitei minha irmã. Eu vi uma mulher forte, querendo apenas viver e ser feliz. Falei com ela no sábado passado. Ela disse que estava bem. E pediu que eu me cuidasse”, disse Camila, há pouco, à reportagem. “Não sabemos por que isso aconteceu”, finalizou.
A família pede ajuda para o translado do corpo. Os custos estão estimados em R$ 20 mil.
Qualquer ajuda será bem-vinda, diz Camila.
Há duas chaves PIX informadas para receber transferências de qualquer valor. Uma delas é 68 99987 2860 Francisco Lazaro soares (pai de Flávia).