Gabriela Câmara não é exemplo de cristã como ela própria tenta apregoar, e isso ficou evidente ao se humilhar para abraçar e, provavelmente, reverenciar outra suposta temente a Deus: Michelle Bolsonaro, de passado amoral tido e havido. A imagem da ex-diretora do Iteracre, candidata a vereadora, se humilhando perante um segurança, para subir ao palco onde autoridades, no evento desta tarde, certamente passou a impressão de que ele estivesse disposta a minimizar a grande manche que incomoda autoridades judiciárias e a fez perder a guarda da própria filha. Era o momento ímpar de cobrar da ex-primeira dama um sermão contra os abusadores de menores, estupradores, importunadores sexuais que circundam livremente na aliança composta por ele, Gabriela, e seu candidato majoritário.
Mas não. Gabriela era mais um a aproveitar-se do ato, a fim de garantir minguados votos, muito embora tivesse a obrigação de, como mulher e mãe, contornar o terrível episódio familiar que envolve seu companheiro, apontado como abusador da enteada de 6 anos, filha da candidata. E pior: desagregou todo o laço familia, e gerando uma contenda judicial, pasmem, contra a própria mãe, avó da pequena vítima, a deputada federal Antônia Lúcia, para quem “Gabriela não merece mandato nem respeito do povo”.
Há de se ter valor e dignidade infinitos aos olhos de seu Criador. Sem isso, ninguém se credencia a representante da família.
Gabriela pecou duas vezes: por não cobrar de Michelle, que se assume defensora da família; e por proteger o abusador da própria filha, com quem, provavelmente, deve procriar nossas vítimas