Cinco vereadores eleitos em Rio Branco tomaram café com política na padaria mais luxuosa da cidade. A pauta do “bloquinho” foi a eleição da mesa-diretora para o biênio 2025-2026, e quem eles irão apoiar. E a definição de uma união que pretende se consolidar em todos os momentos dentro e fora do Plenário da Câmara. O voto de um será o voto de todos, é a máxima deles.
O empresário Leôncio Castro adiantou as razões desse que é o primeiro de uma série de encontros com foco em toda a legislatura. Ou seja, a eleição da mesa diretora é apenas uma questão que vai unir a todos daqui para frente. Além deles, só o PP tem maior número de vereadores, num total de 6.
“A intenção é votarmos em bloco, em tudo que for de interesse da população de Rio Branco. Somos vereadores jovens e, juntos, formaremos a segunda maior bancada do parlamento”, disse ele. Os cinco compõem quatro partidos (PSDB, Podemos, SD, e Republicano) e unidade imporia respeito na hora de decidir a aprovação -ou rejeição – de projetos de autoria do prefeito. Diga-se, nenhum deles caminhou com ajuda de Bocalom. Suas campanhas solo lhes dariam ainda mais autonomia para mandatos independentes, em tese.
E quanto ao apoio do “bloquinho” à Presidência da Câmara? Eles vão com Samir Bestene, o candidato do Governo do Estado? Joabe Lira, o candidato do prefeito Tião Bocalom? Raimundo Neném, o atual presidente e candidato à reeleição? Ou Bruno Moraes, campeão de votos?
Leôncio, ao falar pelo bloco composto ainda por Zé Lopes, Moacyr Júnior, João Paulo e Márcio Mustafa), disse apenas que somente Samir Bestene fez contato, por telefone, com cada um deles.
“Estamos aguardando. É bom que se diga que deve haver compromisso com o social. Nós estamos unidos por uma causa que não diz respeito apenas à eleição da mesa”, disse.