Uma recente carta escrita por um dos irmãos Menendez trouxe à tona alegações de abuso sexual por parte de seu pai, desafiando a condenação histórica que os dois enfrentam desde os anos 90.
O documento, encontrado por familiares, revela o trauma que ambos sofreram, sugerindo que os assassinatos de seus pais em 1989 foram impulsionados por uma vida de violência e opressão.
Na carta, um dos irmãos descreve a angústia e o medo constante que sentia em relação ao pai, revelando como a dinâmica familiar se tornava insuportável.
Frases como “ele é louco! Ele me avisou cem vezes sobre contar a alguém” mostram a intensidade do sofrimento emocional. Essa narrativa contrasta com a imagem de indivíduos frios e calculistas, frequentemente pintada pela mídia durante os julgamentos.
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Os defensores argumentam que, se as informações sobre o abuso tivessem sido apresentadas no tribunal, o resultado poderia ter sido muito diferente.
“O crime foi homicídio culposo, não assassinato”, afirmam, enfatizando que a punição deve ser proporcional à dor vivida ao longo dos anos.
Adicionalmente, novas declarações de uma vítima de abuso por parte do pai comprovam as alegações dos irmãos, indicando um padrão de comportamento que não foi explorado nas investigações iniciais.