Haddad diz que Congresso “fez bastante” ao aprovar a agenda verde

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, elogiou nesta quarta-feira (23/10) o trabalho do Congresso Nacional na aprovação de projetos da chamada agenda verde, que integra o plano de transformação ecológica. São exemplos o projeto do hidrogênio verde e a regulação do mercado de carbono — esta última ainda em negociação.

Após evento para atração de investimentos, em Washington D.C. (EUA), Haddad foi questionado se os parlamentares concordam com a possibilidade de conciliação do desenvolvimento com a sustentabilidade.

Ele citou alguns projetos já aprovados ao longo de 2024 e fez menção ao Pacto Pela Transformação Ecológica entre os Poderes, assinado em agosto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os chefes dos demais Poderes.

“Não dá para negar. Ah, todo mundo gostaria que a gente andasse mais rápido. Mas não dá para negar que, em dois anos, depois de um período de negacionismo, o Congresso fez bastante até aqui”, respondeu o ministro.

Haddad ainda disse acreditar que, até o final deste ano, a primeira leva de projetos de lei que estão tramitando vai ser concluída e o país terá “um primeiro marco regulatório abrangente” da transformação ecológica. Ele ainda indicou que outra leva de projetos será necessária.

“Haverá necessidade de outros, porque nós vamos ter que nos conectarmos com a experiência internacional. Mas o que nós tínhamos dois anos atrás? Sinceramente, não tínhamos nada. Hoje nós temos algo que é já considerado pelos organismos internacionais como referência. Não estamos sozinhos, felizmente. Há outros países desenvolvendo suas plataformas, Indonésia, Egito, mas o Brasil está na vanguarda do que tem de mais moderno em termos de organização”, frisou.

“Match” de investidores

Haddad e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, lançaram nesta quarta, na capital dos Estados Unidos, a Plataforma Brasileira de Investimentos em Transformação Climática e Ecológica (BIP).

O titular da Fazenda chamou a plataforma de um “match” entre investidores e projetos. “Às vezes você tem um investidor e não tem o projeto. Às vezes você tem o projeto e não tem o investidor. Então nós estamos fazendo um match entre essas duas pontas e com financiamento, inclusive, externo”, explicou.

Ele ainda disse que o investidor estrangeiro é mais otimista em relação ao Brasil. “Por incrível que isso possa parecer, porque ele vê com mais frieza os indicadores”.



Fonte: Metrópoles

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