O vice-presidente do Partido Progressista, Lívio Veras, estranhamente, desistiu de prestar queixa à polícia após ter sua casa invadida, na tarde desta quinta-feira. A invasão teria sido orquestrada dentro do Comitê Político do prefeito Tião Bocalom, candidato á reeleição, por um grupo de 300 trabalhadores contratados para trabalhar na campanha. Lívio foi agredido fisicamente e apresentou uma versão controversa de “assalto”. Os cabos eleitorais contratados exigem pagamentos que estão em atraso, e teriam ficado extremamente inconformados com a falta de notícias sobre como e quando receberiam seu dinheiro. Cada contratado espera receber cerca de R$ 1.600,00. Ouvido, Veras tentou minimizar o escândalo, afirmando que a invasão à sua casa não teve motivação política. Houve tensão dentro da casa, onde a esposa de Lívio também estava. O carro do casal foi vandalizado e os supostos assaltantes cobraram a dívida de campanha.
A reportagem apurou que os pagamentos, que estão atrasados há dias, poderão ser feitos nesta sexta-feira, antevéspera das eleições.