São muitas as dúvidas em torno da morte do delegado da PF, Fares Antoine Feghali, de 35 anos, ocorrida nesta terça-feira. A investigação é da Polícia Civil. O PF, no entanto, não comenta a possível motivação passional, nem o suposto suicídio, a versão mais considerada até o momento.
Alvejado com um tiro na cabeça, Fares foi encontrado sem vida pela ex-companheira. Tudo ocorreu no quarto andar do Centro Empresarial Rio Branco, centro da capital, onde a mulher trabalha. Ela seria a locadora da sala. Os investigadores ainda não detalharam o calibre da arma, e não respondeu se trata-se da mesma utilizada pelo delegado no dia-a-dia (com acautelamento da União).
Também há suposições sobre um atrito entre o casal horas antes de o delegado morrer. E, ainda, não se sabe se Fares e a mulher estavam juntos na sala, ou se ele tinha as chaves da porta e entrou sem avisá-la. A polícia informou apenas que a mulher chamou o Samu, e que outras pessoas no prédio ouviram o barulho que seria de um disparo de arma de fogo. A reportagem recebeu relatos do interior do estado, onde moram alguns primos do delegado, dando conta de que ele sofria de depressão.
Sobre Fares Feghali
Graduado em Direito em 2012, Fares Feghali era delegado da PF-AC desde 2015, tinha especialização em Advocacia Contratual e Responsabilidade Civil, Direito Internacional Aplicado e em Direito Penal e Processo Penal Aplicados. Em janeiro de 2021, foi designado para a função de chefe da Delegacia de Polícia de Imigração da PF-AC.