Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro e o filho 02 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), afirmou, neste domingo (28/1), que a relação com Marielle Franco foi “sempre amistosa”. Segundo o parlamentar, a vereadora chegou a apartar uma discussão entre ele e um assessor dela.
As declarações foram feitas durante uma live, realizada com os filhos políticos do ex-presidente: o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). O encontro foi transmitido na noite deste domingo.
“Alegaram em determinado momento que eu tive uma discussão com ela no corredor. E por um acaso, não foi com ela que foi a discussão, foi com o assessor. Eu passei, ele me cutucou chamando de fascista. Ela saiu do gabinete dela, quis ficar a par do que estava acontecendo. Ela que apartou a discussão”, revelou o filho 02 de Bolsonaro.
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Caso Marielle: conheça os envolvidos na investigação do assassinato
Caso Marielle
Marielle e o motorista Anderson Gomes foram executados em março de 2018, no Rio de Janeiro, e a investigação nunca foi concluída. O policial militar reformado Ronnie Lessa, acusado de ter feito os disparos que mataram a vereadora e o motorista, e o ex-policial militar Elcio de Queiroz, suspeito de dirigir o carro que perseguiu a política após ela sair de um evento na Lapa, zona central do Rio, foram presos em 2019.
Nesta semana, o portal The Intercept que afirmou que Ronnie Lessa apontou o conselheiro do Tribunal de Contas do estado (TCRJ) Domingos Brazão como mandante do crime.
Entre outros pontos, a reportagem afirma que Lessa teria indicado a suposta motivação para o crime: “A principal hipótese para que Domingos Brazão ordenasse o atentado contra Marielle é vingança contra Marcelo Freixo, ex-deputado estadual pelo PSol, hoje no PT, e atual presidente da Embratur”.
Em entrevista exclusiva ao Metrópoles, Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCRJ) e ex-deputado, negou que tenha sido mandante do assassinato da vereadora. Segundo o político, o uso do nome dele poderia ser parte de uma estratégia dos executores do crime para proteger alguém.
Fonte: Metrópoles