Sócio da Xland pede 8 vezes para não ser preso e investidores do Acre cobram explicações sobre o golpe

Empresários, fazendeiros, políticos e pessoas comuns que investiram muito dinheiro na Xland Holding, empresa acreana de criptomoedas, devem emitir uma nota pública pedindo informações do Ministério Público e do Tribunal de Justiça sobre o andamento das ações movidas contra os controladores do empreendimento, Jean do Carmo Ribeiro e Gabriel de Souza Nascimento. A última movimentação do processo foi em abril do ano passado, quando o TJ do Acre determinou o bloqueio de pedras preciosas como garantia do ressarcimento aos investidores.

“A gente entende que o andamento processual obedece a um rito legal. Mas incomoda demais a falta de informações. É direito nosso sermos ressarcidos e saber o que está acontecendo”, opinou um aplicador que pediu anonimato.

Nessa época, juíza Thaís Khalil ordenou ainda a retenção do malote com pedras alexandritas de patrimônio da empresa, mantidos em caixas de segurança pela Sekuro Participações. Mas negou a apreensão do passaporte de Gabriel, que esteve nas Bahamas e outros paraísos ficais.

Um laudo da Polícia Federal, no entanto, revelou que as alexandritas dadas como garantia pela Xland para quitar dívidas que chegariam a 500 milhões de dólares não valem mais que R$ 38 mil.

O processo corre em segredo de justiça. A reportagem teve acesso aos nomes de investidores (veja abaixo) acreanos que se somam a muitas empresas (dentre elas multinacionais) à espera de uma solução há mais de 3 anos. A grande maioria é ligada a igrejas evangélicas.

São eles:

Raphael Bastos, ex-secretário de Planejamento do Governo do Acre, investiu R$ 500 mil

Fagner Calegário – deputado estadual (Podemos), investiu R$ 6 milhões

Ney da Casa Matos – empresário, investiu R$ 2 milhões

Apostolo Alexandre Bastos, da Igreja Nova Aliança, investiu R$ 300 mil

Apóstolo Edgar, da Igreja Filadelfia, sogro do Gabriel (valores não revelados)

Escritório Rodrigo Mafra, que prestava serviços advocatícios a Gabriel (valores não revelados)

Goleiro Weveton (Palmeiras), acreano (alguns milhões).

As vítimas do golpe buscam saber o que a investigação concluiu sobre o paradeiro do Coaching Marçal Siqueira, por meio de quem a Xland chegou ao goleiro Weverton e outros famosos do mundo do futebol. Marçal fez palestras em Rio Branco e está intimamente ligado a famosos do futebol.

Jean mora em Rio Branco. Sua família é proprietária de uma escola infantil.

Gabriel estaria em Manaus, morando numa cobertura de luxo de frente para a Praia da Ponta Negra. Dois investidores com os quais a reportagem conversou na noite deste sábado disseram que, numa investigação pessoal, descobriram que Gabriel entrou com ao menos 8 habeas corpus preventivos, temendo ser preso. O pedido de salvo conduto são movidos nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Santa Catarina  e São Paulo.

Nesses estados ele responde ações cíveis e criminais por estelionato.

MP do Acre nega informação pública sobre empresa que deu calote de R$ 11 milhões em Scarpa, Mayke e Weverton; Conheça os sócios

 

 

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