Trio que executou jogador de futebol no Acre vai a júri popular

Os presidiários Andrey Borges Melo, Darcifran de Moraes Eduíno Junior e Kauã Cristyan de Almeida, denunciados pela morte do jogador Thiago Tavares, serão julgados em júri popular. São acusados pelos crimes de homicídio qualificado, constrangimento ilegal por quatro vezes, por corrupção de menores e ainda por integrar organização criminosa.
A decisão é do Juiz da 1ª Vara do Tribunal do Júri, Robson Aleixo.
Na sentença proferida na última terça-feira, 22, o magistrado disse que a materialidade do crime está devidamente comprovada, assim como os indícios de autoria.
Ainda na pronuncia, foi mantida a prisão preventiva dos três réus.
Para o juiz, como os acusados responderam o processo presos, não justificar neste momento a liberdade condicional.
A data do júri ainda não foi definida, mas a sessão será realizada ainda este ano.
O atleta tinha 18 anos e participava de uma festa com amigos quando foi rendido por um grupo de criminosos. O jogador foi levado para a Travessa Recreio, no Santa Inês. No local o atleta foi executado com uma sequência de tiros.
O crime aconteceu na madrugada de 31 de abril deste ano.
Um segundo jogador, ainda chegou a ser levado para o local, mas acabou liberado.
Thiago Tavares, não tinha qualquer ligação com organização criminosa.
 Thiago foi morto, após os bandidos encontrar uma foto no celular dele, fazendo o gesto de vitória.
Os bandidos entenderam que a vítima estava fazendo alusão a uma organização criminosa rival.
Os acusados foram presos pouco tempo depois pela Polícia Militar

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