Appy defende que a aprovação da tributária seja prioridade em 2024

O secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, defendeu, nesta terça-feira (5/11), que o Congresso Nacional dê prioridade para a aprovação da reforma tributária ainda neste ano. “Nosso grande desafio agora é o tempo”, disse.

Segundo ele, é necessário focar na aprovação dos projetos de lei complementar que regulamentam a reforma tributária porque “ainda tem muito trabalho a ser feito antes do início do período de teste, que é em 2026”.

“Temos um desafio de tempo. O tempo é curto, mas acredito que, nessa atuação conjunta do setor privado, do parlamento e do governo, nós vamos levar a cabo este desafio”, destacou Appy.

A declaração de Appy ocorreu durante a abertura do 2º Simpósio Liberdade Econômica, em Brasília (DF). Ele foi um dos vencedores do Prêmio de Liberdade Econômica.

Participaram do evento o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); o diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo; o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho; e o senador Efraim Filho (União Brasil-PB).

O secretário extraordinário do Ministério da Fazenda reforçou que as leis complementares precisam ser aprovadas para ser possível editar os regulamentos da reforma tributária.

Pacheco está otimista com regulamentação

O presidente do Senado voltou a mostrar otimismo com a conclusão da regulamentação da reforma tributária ainda em 2024. O prazo é curto, uma vez que o Congresso tem pouco mais de 45 dias até o recesso parlamentar.

Pacheco disse que a prioridade é esgotar a votação dos dois projetos de regulamentação.

“Nós temos o intuito de esgotarmos o final do ano com a aprovação de todos esses temas pendentes. Obviamente que a prioridade é a reforma tributária, a sua regulamentação”, declarou.

Até o momento foram aprovados dois projetos de lei complementar enviados este ano e que regulamentam o texto principal.

Nesta semana, a Câmara dos Deputados concluiu a votação do segundo texto, que trata entre outros pontos do Comitê Gestor, e agora os dois textos da regulamentação estão no Senado. A previsão dos senadores é votar o texto principal até a primeira semana de dezembro no plenário. Enquanto o segundo ainda não tem previsão e nem relator.

Reforma tributária

Após quase 40 anos, a reforma foi aprovada no fim do ano passado e transformada na Emenda Constitucional nº 132. O ponto principal do projeto é a unificação dos cinco impostos vigentes no país:

  • Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) — federal;
  • Programa de Integração Social (PIS) — federal;
  • Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) — federal;
  • Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) — estadual; e
  • Imposto Sobre Serviços (ISS) — municipal.

Com isso, ela vai extinguir os impostos cobrados atualmente e transformá-los no Imposto sobre Valor Agregado (IVA) dual, com duas frentes de cobrança (CBS federal e IBS subnacional), e ao Imposto Seletivo (IS), mais conhecido como “imposto do pecado”.

8 imagens

1 de 8

Arte / Metrópoles

2 de 8

Arte / Metrópoles

3 de 8

Arte / Metrópoles

4 de 8

Arte / Metrópoles

5 de 8

Arte / Metrópoles

6 de 8

Arte / Metrópoles

7 de 8

Arte / Metrópoles

8 de 8

Arte / Metrópoles



Fonte: Metrópoles

Na primeira chance de defesa em 3 anos de Ptolomeu, Gladson nega acusações e, em nota, fala sobre “assassinato de reputações”

Acima, as notas públicas assinadas pelo governador do Acre, Gladson de Lima Cameli (PP), após deixar uma sala onde prestou depoimento a um desembargador...

Entenda como o presidente é eleito nos EUA; voto popular não é o fator decisivo

Nesta terça-feira (5/11), o povo dos Estados Unidos vai votar para decidir se Kamala Harris ou Donald Trump será o próximo presidente. Mas se...

O cerco fechou! Polícia investiga torcedor que arremessou cabeça de porco em gramado

A partida entre Corinthians e Palmeiras na noite da última segunda-feira (4/11) gerou polêmica após uma cabeça de porco ser jogada no gramado do...