Rachael Gunn deixou as Olimpíadas de Paris como primeira do ranking mundial de breaking e capa de revista, mesmo após viralizar pelas apresentações consideradas estranhas e notas baixas na competição. A B-girl Raygun, que ficou conhecida mundialmente como australiana do breaking, anunciou sua aposentadoria do cenário competitivo do esporte.
A decisão veio poucos meses após as Olimpíadas de Paris, quando a atleta virou alvo de críticas pelas apresentações nos jogos. Apesar da aposentadoria, Rachael insiste que se retirou apenas do cenário competitivo, mas que continuará participando de batalhas e apresentações do esporte. Vale lembrar que a modalidade sequer estará no próximo cronograma olímpico.
“Raygun não está se aposentando. Mas acho que… Quero dizer, é diferente na cultura do breaking. Eu ainda vou dançar, eu ainda vou participar de batalhas da comunidade, coisas assim. Mas falei em termos de competições de elite e Olimpíadas… Por sinal, o breaking nem estará nas próximas Olimpíadas. Então se tornou uma coisa grande hoje, tenho recebido mensagens adoráveis, obrigada. Mas ainda estou aqui”, contou a australiana.
Polêmica em Paris
Gunn tirou nota zero de todos os jurados após sua apresentação controversa, e só não ficou em último porque uma competidora foi desclassificada disputa. Após o final da competição, Rachael virou alvo de duras críticas e a Federação Australiana de Breaking precisou sair em defesa da atleta.
Em um comunicado oficial, a detalhou o processo de seleção e o envio da competidora à estreia da modalidade nos Jogos. “Raygun usou sua plataforma como representante do breaking australiano para defender consistentemente na mídia a história do breaking, seus valores artísticos e atléticos, e suas origens culturais”, disse a Ausbreak.
Fonte: Metrópoles