Bruno Gagliasso, de 42 anos, participou do programa ‘Sem Censura’, da TV Brasil, nesta terça-feira (26/11) e admitiu que era uma pessoa racista. O ator esclareceu que com após a adoção dos filhos mais velhos, Titi e Bless, aprendeu melhor sobre o assunto e resolveu se aprofundar pelo amor que sente pelas crianças.
“Aprendi vivendo. Eu era racista. Nós crescemos numa sociedade racista, que nos fez tornar racistas. É um processo que todo mundo tem que fazer. Primeiro, a gente tem que te reconhecer como, e aí, ir trabalhando e aprendendo. E não esperar que nos queiram ensinar”, declarou Bruno.
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O ator afirmou que a paternidade mudou sua mente: “Foi a paternidade que me ensinou. Fiquei muito feliz de ter aprendido com a paternidade e, ao mesmo tempo, muito triste de só ter aprendido na paternidade. Na pele nunca vou sentir, mas na alma vou porque não existe amor maior do que dos meus filhos. Então aprendi na alma e é uma dor que não dá para explicar”, disse ele.
O marido de Giovanna Ewbank ainda relembrou as críticas que recebeu na época da adoção de Titi e Bless, que são africanos: “Você tem duas opções: ou você recebe amor ou você perde seu tempo pra hater. Lembro que na época não foi nem sobre adoção de duas crianças pretas, foi adoção de duas crianças africanas. Desde quando amor tem CEP? Essa foi minha resposta. Não fui à África para adotar. Aconteceu de a gente estar lá e o amor bater”, finalizou.
Titi foi adotada pelo casal de artistas em 2016, quando tinha quatro anos. Já Bell chegou à família em 2019, quando eles foram visitar o Malawi. Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso também são pais de Zyan, de 4 anos.
Fonte: Portal LEODIAS