Delator do PCC teria sofrido duas tentativas de homicídio antes de ser executado

Delator do PCC teria sofrido duas tentativas de homicídio antes de ser executado

Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, empresário morto a tiros no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, teria sido alvo de outras duas tentativas de homicídio e chegou a registrar um boletim de ocorrência quatro meses antes de ser assassinado, no dia 8 de novembro.

 

O empresário foi jurado de morte pela facção Primeiro Comando da Capital (PCC), devido a um suposto envolvimento na morte de dois integrantes da organização. Ele chegou a solicitar mais segurança ao Ministério Público de São Paulo (MPSP).

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Atiradores fugiram em ônibus após matarem delator do PCC em aeroporto, aponta investigação da políciaReprodução
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Kauê do Amaral Coelho, suspeito de participação no assassinato do delator do PCCFoto: Reprodução


Em 2 de julho deste ano, Gritzbach registrou um boletim de ocorrência por meio da Delegacia Eletrônica, relatando que um homem o havia contatado e o ameaçado de morte. “Ele disse ser do PCC, me acusando de coisas que não fiz, me xingando e dizendo que eu estava decretado para morrer, e que, se eu saísse de casa, ele iria me matar”, descreveu no documento.

 

Ainda no relato, o empresário contou ter sofrido um atentado no Natal de 2023, que poderia estar relacionado à ameaça. Na ocasião, Antônio estava na varanda de sua casa de alto padrão, localizada na Zona Leste de São Paulo, quando foi atingido de raspão por um disparo no braço.

 

Segundo o MPSP, Gritzbach revelou ter sido sequestrado e ameaçado por membros da facção. No entanto, conseguiu escapar após desembolsar R$ 27 milhões, mais a sua Ferrari, como parte do valor. O empresário também relatou ter ficado recluso por cerca de 21 dias em seu apartamento, temendo ser assassinado.


Fonte: Portal LEODIAS