Estudo: até mesmo exercício moderado reduz risco de doenças cardíacas

Incluir atividade física na rotina é um desafio para muitas pessoas, mas cada vez mais estudos mostram que até os exercícios de curta duração são benéficos para a saúde.

Uma nova pesquisa, feita no centro médico NYU Langone Health, dos Estados Unidos, mostra que mesmo quantidades moderadas de exercício podem reduzir o risco de doenças cardíacas como a fibrilação atrial, um tipo comum de arritmia.

Um relatório com os resultados do estudo será apresentado no sábado (16/11), na reunião anual da Associação Americana do Coração (AHA, na sigla em inglês), que acontece em Chicago.

“Nossas descobertas deixam claro que você não precisa começar a correr maratonas para ajudar a prevenir fibrilação atrial e outras formas de doença cardíaca”, afirma o cardiologista Sean Heffron, principal autor do estudo, em comunicado à imprensa.

A fibrilação atrial é uma condição na qual as duas câmaras superiores do coração batem mais rápido do que o habitual e de forma irregular, ao invés de seguir um ritmo consistente. Quando a condição não é tratada, pode levar a derrame, insuficiência cardíaca e outros problemas.

Exercícios moderados reduzem risco de arritmia

Embora estudos anteriores já tenham mostrado a relação entre a prática de atividade física e a redução do risco de arritmias, pouco se sabia sobre a intensidade e o tempo necessários para a prevenção do problema.

O estudo do NYU Langone Health incluiu 6.086 adultos dos EUA. Eles usaram pulseiras de monitoramento cardíaco durante um ano para acompanhamento mais preciso sobre a prática de atividades físicas e a saúde deles.

Os resultados mostraram que os praticantes de maior quantidade de atividade física na semana eram menos propensos a desenvolver fibrilação atrial. Mas mesmo quantidades modestas de exercícios moderados a vigorosos – como caminhada rápida, limpeza da casa, natação ou corrida – foram associadas a risco reduzido de ter a condição.

Os voluntários que faziam uma média de 2,5 a 5 horas por semana de exercícios moderados a vigorosos – a quantidade mínima recomendada pela Associação Americana do Coração – tinham um risco 60% menor de desenvolver fibrilação atrial. Os praticantes de uma média maior que 5 horas tiveram uma redução de 65%.

Siga a editoria de Saúde no Instagram e fique por dentro de tudo sobre o assunto!



Fonte: Metrópoles

Ciro Gomes: ‘Marina Silva é odiada na Amazônia e no Acre

O ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) participou essa semana do “RivoNews”, podcast apresentado por Cecília Flesch e Gabriel Sant’Ana Wainer. Como é de costume em...

Em áudio, PCC oferece R$ 3 milhões a policial para matar delator da facção; ouça

Em um áudio, o Primeiro Comando da Capital (PCC) ofereceu R$ 3 milhões para quem matasse Vinicius Gritzbach, delator da facção criminosa, segundo informou a defesa do...

Fanatismo e ódio: bolsonarista morto na Praça dos 3 Poderes propôs atentado com bombas contra “comunistas de merda”

O dono do carro modelo Kia Shuma, que explodiu na Praça dos Três Poderes, na noite desta quarta-feira (13/11), é o chaveiro Francisco Wanderley...