O Flamengo anunciou que não afastará Bruno Henrique. O atacante de 33 anos se tornou alvo de uma operação Polícia Federal e do Ministério Público do Rio de Janeiro que investiga uma possível manipulação do atacante em 2023.
Após conversa com a diretoria, Bruno Henrique participará do treino sem qualquer restrição e está relacionado para Minas Gerais. O Flamengo enfrenta o Cruzeiro, às 21h desta quarta-feira (6/11), pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Confira a nota do Flamengo na íntegra:
O Clube de Regatas do Flamengo tomou conhecimento, nesta data, da existência de uma investigação, ainda em curso, versando sobre eventual prática de manipulação de resultados e apostas esportivas.
O Clube ainda não teve acesso aos autos do inquérito, uma vez que o caso corre em segredo de justiça, mas é importante registrar que, ao mesmo tempo em que apoiará as autoridades, dará total suporte ao atleta Bruno Henrique, que desfruta da nossa confiança e, como qualquer pessoa, goza de presunção de inocência.
O Flamengo esclarece, por fim, que houve uma investigação no âmbito desportivo, perante o STJD, a qual já foi arquivada, mas não tem como afirmar que se trata do mesmo caso e aguardará o desenrolar da investigação.
O atleta segue exercendo suas atividades profissionais normalmente. Treina e viaja com a delegação nesta terça-feira, para Belo Horizonte. #CRF
Entenda o caso
O atacante flamenguista Bruno Henrique foi alvo de busca e apreensão, na manhã desta terça-feira (5/11), por suspeita de manipulação criminosa em um jogo do Campeonato Brasileiro do ano passado.
A medida faz parte da operação Spot-Fixing, realizada pela Coordenação de Repressão à Corrupção, da Polícia Federal (PF), e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).
De acordo com o MPDFT, Bruno Henrique supostamente buscou, de forma deliberada, ser punido pelo árbitro com cartões durante partida entre o Flamengo e o Santos, em 1º de novembro de 2023, no estádio Mané Garrincha.
Segundo a PF e o MPDFT, o objetivo seria possibilitar que familiares, que estavam cientes dessa intenção com antecedência, conseguissem ganhos por meio de apostas esportivas.
Segundo a súmula da partida, nos cinco minutos de acréscimo do segundo tempo, Bruno Henrique levou primeiro um cartão amarelo por golpear um adversário de maneira temerária na disputa da bola. Na sequência, recebeu o cartão vermelho por ofender o árbitro, o chamando de “merda”.
Fonte: Metrópoles